Um crescimento de 1,8% em relação a 2024 – mesmo sendo um ano de baixa bienalidade.

Esse resultado vem da recuperação da produtividade média, que passou de 28,8 para 29,7 sacas por hectare. Ou seja, o campo mostra resiliência mesmo após os desafios climáticos do ano anterior.

Destaques da safra 2025:

Café Arábica: estimado em 35,2 milhões de sacas, queda de 11,2% causada pela bienalidade negativa e longos períodos de seca em Minas Gerais, principal produtor nacional.

Café Conilon: crescimento expressivo de 37,2%, puxado principalmente pelo Espírito Santo (69% da produção nacional) e pela Bahia, que registrou alta de 51,2%.

Novas áreas produtivas: destaque para o Cerrado baiano e Rondônia, que também apresentaram crescimento sólido.

No comércio exterior, o Brasil exportou 23,7 milhões de sacas entre janeiro e julho de 2025, volume menor do que no mesmo período de 2024. Porém, o faturamento saltou 44,1%, chegando a US$ 9 bilhões — o maior já registrado. O fator decisivo? A valorização internacional do café, que compensou a queda no volume embarcado.

O que isso significa para o mercado?

Para exportadores, importadores e players da cadeia logística, a safra de 2025 mostra que, mesmo com oscilações de volume, o valor agregado e a demanda global pelo café brasileiro permanecem em alta. Isso reforça a importância de estratégias de comércio exterior eficientes para aproveitar os preços favoráveis e garantir presença no mercado internacional.

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